domingo, 13 de fevereiro de 2011

Provando que a Engenharia nem sempre é uma ciência exata....

Provando que a Engenharia nem sempre é uma ciência exata....

Aqui está o mais puro exemplo de como temos, muitas vezes, de nos
adaptar a atitudes tomadas no passado:

A bitola das ferrovias (distância entre os dois trilhos) nos Estados
Unidos é de 4 pés e 8,5 polegadas.

Por que esse número "mágico" foi utilizado?

Porque era esta a bitola das ferrovias inglesas e como as americanas
foram construídas pelos ingleses, esta foi a medida utilizada.
Por que os ingleses usavam esta medida?

Porque as empresas inglesas que construíam os vagões eram as mesmas que
construíam as carroças, antes das ferrovias, e se utilizavam dos mesmos
ferramentais das carroças.

Por que das medidas (4 pés e 8,5 polegadas) para as carroças?

Porque a distância entre as rodas das carroças deveria servir para as
estradas antigas da Europa, que tinham esta medida.

E por que tinham esta medida?
Porque essas estradas foram abertas pelo antigo Império Romano, quando
de suas conquistas, e tinham as medidas baseadas nas antigas bigas
romanas.

E por que as medidas das bigas foram definidas assim?

Porque foram feitas para acomodar dois traseiros de cavalos!

E, finalmente...

O ônibus espacial americano, o Space Shuttle, utiliza dois tanques
de combustível sólido (SRB - Solid Rocket Booster) que são
fabricados pela Thiokol, em Utah. Os engenheiros que os
projetaram queriam fazê-lo mais largo, porém, tinham a limitação
dos túneis das ferrovias por onde eles seriam transportados,
os quais tinham suas medidas baseadas na bitola da linha.

Conclusão:

O exemplo mais avançado da engenharia mundial em design e tecnologia
acaba sendo afetado pelo tamanho da bunda do cavalo da Roma antiga.



Deduzindo...

Existem várias empresas de liderança tecnológica que também tem um monte
de coisas definidas por bundões, no setor público então nem se fala.....

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